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Reviews e Análises

Rampage – Destruição Total (Rampage) 2018 – Por Maria Eduarda Senna

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Rampage Destruição Total, é mais um filme inspirado em um jogo de videogame. Originalmente lançado nos anos 80, produzido pela Bally Midway, e depois foi convertido pra varias plataformas como: Arcade, Atari, Super Nintendo, SEGA, Nintendo 64 Atari 7800, IBM PC, Nintendo 64, Gamecube, Xbox e PS2

O filme então é uma adaptação dirigida por Brad Payton (Dominação), e protagonizado por Dwayne Johnson (Escorpião Rei, GI Joe, Moana…)

No Longa Dwayne vive o primatologista Davis Okoye, um solteirão que tem um vínculo de cuidado e amizade com George, um gorila albino, muito inteligente que está sob seus cuidados desde o nascimento. Quando um experimento genético feito de uma forma bem desonesta, se espalha, os animais se transformam em monstros que destroem tudo em seu caminho e só vão parar quando, Okoye conseguir um antídoto e impedir que George, um lobo gigante e um crocodilo, provoque uma catástrofe global.


Bom, pela primeira vez o carisma do nosso querido ” The Rock” não salvou o filme, inclusive parece que ele está perdido tentando fazer ser engraçado e comovente, mas não colo. Nem a interação dele com o Gorila que poderia nos provocar uma emoção, com a história dos dois, de como George respeita e tbm sente carinho por  Okoye, mas isso não acontece. Alguns alívios cômicos até funcionam mas logo você é tomado pela sensação de “ok, não foi nada tão engraçado assim”.


O filme funciona bem nos efeitos especiais que são muito bons, porém Brad Payton não arrisca em nada na direção, fazendo as cenas de ação (que são 90% do filme) serem bem comuns. Vale a pena para quem nunca jogou o “Rampage” e gosta de um filme que mostre apenas destruição e animais gigantes quebrando tudo!! 

Para os fãs da série de jogos, é mais uma tentativa cinematográfica, de criar um filme baseado em um jogo que não dá certo, mas não vamos perder as esperanças, mesmo que saibamos que algumas coisas foram mudadas  para que se possa ser uma adaptação, o filme não funciona tão bem quando o esperado. O filme estreia amanhã dia 12, e se você quiser ver umas destruições em massa, confere lá, e pode ir ver em 3D que talvez seja um dos únicos pontos positivos da trama. 


NOTA: 1,8

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Ainda Estou Aqui – Crítica

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ainda estou aqui

Existem alguns filmes que ao assistirmos apenas os primeiros dez minutos já temos a percepção de estarmos diante de um clássico ou de uma obra-prima. É o caso de O Poderoso Chefão, por exemplo. Ou de Cidade de Deus, para trazer mais perto da nossa realidade brasileira. Não é o caso de Ainda Estou Aqui, novo filme de Walter Salles que chega aos cinemas dia 7 de novembro.

Não. Ainda Estou Aqui demora um pouco mais para percebermos que estamos diante de um dos melhores filmes brasileiros já feitos. E isso é fácil de entender, simplesmente porque a história é contada no tempo dela, sem pressa de acontecer. Mas quando você chegar na cena em que a personagem principal se vê presa, você não vai esquecer desse filme nunca mais na sua vida.

Baseado no livro de mesmo nome de Marcelo Rubens Paiva, o filme conta a história da família de Marcelo, que em 1970 passou pela traumatizante experiência de ter o pai, o ex-deputado e engenheiro Rubens Paiva, simplesmente levado arbitrariamente pela Ditadura Militar e nunca mais retornar.

Ainda Estou Aqui começa te estabelecendo como um observador da família. E como ele leva tempo para te mostrar todo o cotidiano e te apresenta os personagens aos poucos, o espectador vai se tornando parte daquele núcleo familiar. Quando as coisas vão ficando sinistras, você já está envolvido e consegue sentir a mesma angústia e desespero que a família sentiu.

Fernanda Torres está simplesmente deslumbrante como Eunice Paiva. Forte, aguerrida, destemida, o que essa mulher aguentou não foi brincadeira. E Fernanda transmite isso como nenhuma outra atriz seria capaz. Selton Mello interpreta Rubens Paiva com muita simpatia e tenacidade. Simples sem ser simplório. Você literalmente quer ser amigo dele.

O elenco da família, crianças e adolescentes também está simplesmente perfeito. Todos impecáveis, assim como todo o elenco de apoio. Destaque também para a ponta da diva Fernanda Montenegro, como a Eunice idosa que, em no máximo cinco minutos de tela e sem dizer uma palavra, mostra porque é a maior atriz de todos os tempos.

Com um roteiro muito bem escrito e uma direção impecável, aliados a uma fotografia perfeita, é impossível apontar qualquer defeito neste filme. Com uma temática ainda necessária nos dias de hoje, é um dever cívico assistir a Ainda Estou Aqui, o melhor filme de 2024, sem sombra de dúvida.

Nota 5 de 5

Avaliação: 5 de 5.
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