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Começam as filmagens de “Chico Bento e a Goiabeira Maraviósa”,  novo live-action inspirado nas HQs de Mauricio de Sousa 

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Com informações da Assessoria. Foto por Fabio Braga.

O novo live-action “Chico Bento e a Goiabeira Maraviósa”, dirigido por Fernando Fraiha (“La Vingança”, “Choque de Cultura” e “Bem-vinda, Violeta!”), começou a ser rodado neste mês de julho, no interior de São Paulo. Protagonizado pelo carismático personagem dos quadrinhos Chico Bento, criado por Mauricio de Sousa, a produção é assinada pela Biônica Filmes, em coprodução com a Mauricio de Sousa Produções, Paris Entretenimento, Paramount Pictures e Daniel Rezende – realizadores dos sucessos de bilheteria “Turma da Mônica” (“Laços” e “Lições”)e distribuição da Paris Filmes. 

Para acompanhar as aventuras do Chico Bento, interpretado pelo influenciador mineiro Isaac Amendoim, de 10 anos, uma turminha especiar foi convocada. O ator Pedro Dantas é o escolhido para dar vida a Zé Lelé, primo de Chico e seu braço direito. Anna Julia Dias é a autêntica e decidida Rosinha, a paixãozinha secreta do protagonista. Lorena de Oliveira é Tábata, personagem recente da Turma da Mônica, questionadora e esperta, a melhor amiga de Rosinha. Davi Okabe e Guilherme Tavares são Hiro e Zé da Roça, a dupla de amigos inseparáveis e difícil de desgrudar. 

A escolha de Amendoim para o papel principal foi revelada a ele pelo próprio Mauricio de Sousa, durante uma visita à produtora para um suposto teste final. “É uma grande emoção poder ver mais um personagem saindo das páginas dos quadrinhos e literalmente ganhando vida nas telas de cinema de todo o País! Estou ansioso pela chegada de Chico Bento ao live-action com este roteiro inédito, que traz a simplicidade do personagem, seu bom humor e o dialeto tão marcante, características que conquistaram mais de quatro gerações. É com muito carinho que convidamos a todos para conferir mais essa aventura na Vila Abobrinha. Tenho certeza de que vai divertir crianças, jovens e adultos, reforçando também a importante mensagem da preservação ambiental. Não vejo a hora de poder compartilhar essa novidade com os fãs da Turminha”, pontua Mauricio de Sousa, desenhista e criador de Chico Bento. 
 
“Chico Bento e a Goiabeira Maraviósa” se passa na Vila da Abobrinha, cidade fictícia dos clássicos quadrinhos que será recriada em Bragança Paulista e Itatiba. Em uma divertida narrativa escrita por Elena Altheman, Fernando Fraiha e Raul Chequer, os pequenos caipiras se unem para salvar a goiabeira maraviósa de Nhô Lau. 

O diretor Fernando Fraiha, que já trabalhou em outras produções da Turma da Mônica, se empolga com o novo projeto: “Mergulhamos no mundo do Mauricio de Sousa mais uma vez, agora para levar ao cinema o universo do Chico Bento. É um mundo fantástico e engraçado inspirado em milhares de HQs do Chico. Com uma equipe excepcionalmente talentosa e comprometida, vamos fazer um filme profundamente rural. Mal posso conter minha empolgação em compartilhar essa aventura com o público”, comenta. 

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A Hora da Estrela – Crítica

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Quando se é aficionado por livros é comum alguma mania: ler a última página, tentar não “quebrar” a lombada de calhamaços enquanto se lê ou usar qualquer coisa que estiver a mão como marcador de páginas. Eu coleciono primeiros parágrafos: escrevo em pequenos cadernos que guardo na estante junto com os volumes que lhes deram origem. Claro que existem os favoritos como o de Orgulho e Preconceito (“É uma verdade universalmente conhecida que um homem solteiro, possuidor de uma boa fortuna, deve estar necessitado de uma esposa.”) e Anna Karenina (“Todas as famílias felizes são iguais, mas cada família infeliz é infeliz à sua maneira.”), mas nenhum fala tanto ao meu coração quanto o de “A Hora da Estrela”:

Tudo no mundo começou com um sim. Uma molécula disse sim a outra molécula e nasceu a vida. Mas antes da pré-história havia a pré-história da pré-história e havia o nunca e havia o sim. Sempre houve. Não sei o quê, mas sei que o universo jamais começou.

Agora, se você nunca leu “A Hora da Estrela”, pode dar uma chance a obra da autora ucrano-brasileira Clarice Lispector assistindo a adaptação realizada em 1985 pela cineasta Suzana Amaral, que voltou aos cinemas no último 16 de maio em cópias restauradas digitalmente em 4K.

O longa conta a história da datilógrafa Macabéa (vivida magistralmente por Marcélia Cartaxo, ganhadora do Urso de Prata de melhor atuação em Berlim) uma migrante vai do Nordeste para São Paulo tentar a vida. Órfã, a personagem parece pedir perdão o tempo todo por estar viva, quase se desculpando por ter sobrevivido a sina dos pais. Macabéa é invisível, invisibilizada e desencaixada do mundo.

A interação com as outras personagens acentua o caráter de estranheza que Macabéa sente de sua realidade (“O que você acha dessa Macabéa, hein?” “Eu acho ela meio esquisita”) onde a proximidade física reservada a ela é oferecida apenas pelas viagens de metrô aos domingos.

As coisas parecem mudar quando ao mentir ao chefe – copiando sua colega de trabalho Glória – dizendo que no dia seguinte irá tirar um dente para, na verdade, tirar um dia de folga. Passeia pela cidade e encontra Olímpico (José Dumont) a quem passa a ver com frequência. Infelizmente, mesmo ele, não entende a inocência e esse desencaixe de Macabéa, deixando-a.

“A Hora da Estrela” de Suzana Amaral traz a estética da fome tão cara ao Cinema Novo de Glauber Rocha não apenas na falta, ressaltada em oposição as personagens que orbitam a curta vida de Macabéa, mas no desalento, no desamparo e, principalmente, no abandono que, quando negado em certa altura pela mentira esperançosa da cartomante charlatã (vivida por Fernanda Montenegro), culmina na estúpida tragédia que ocorre com a protagonista.

Se no começo de tudo, como disse Clarice, sempre houve o nunca e o sim, para Macabéa e os seus “sim senhor” o universo reservou apenas o grande não que Suzana Amaral captou como ninguém.

Nota 5 de 5

Avaliação: 5 de 5.
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