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Ruby Marinho – Monstro Adolescente subverte mitologia dos krakens e sereias

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Em cartaz nos cinemas de todo o país, aventura da DreamWorks ousa ao abordar personalidades dos lendários seres aquáticos

Opção de entretenimento para toda família curtir nas férias, Ruby Marinho – Monstro Adolescente, nova animação da DreamWorks e Universal Pictures, é inspirada na clássica mitologia dos krakens, seres que, de acordo com as lendas, atacavam as embarcações, enquanto as sereias, ao contrário deles, personificavam a beleza e o enigma do mar.

Mas nesta animação, dirigida pelo cineasta indicado ao Oscar, Kirk DeMicco (Vivo: Um Amigo Show, Os Croods), e produzida por Kelly Cooney Cilella (Trolls, Trolls 2), com Faryn Pearl (Os Croods 2: Uma Nova Era, Trolls 2) na codireção, a história é subvertida. No filme, a protagonista Ruby (Agatha Paulita) é uma adolescente desesperada para se enturmar no Colégio Oceanside High, enquanto tenta esconder que é um kraken. Mas para conseguir balancear sua vida pessoal com a identidade secreta, a jovem terá que enfrentar Chelsea (Giovanna Lancelotti), uma sereia vaidosa e egoísta.

“Como cineasta, sempre me interessei em subverter expectativas em minhas histórias. No caso de Ruby Marinho – Monstro Adolescente, algo que me deixou muito empolgado foi a oportunidade de fazer o mesmo com a mitologia dos krakens e das sereias. Tradicionalmente, o krakens têm sido retratados como criaturas monstruosas, algo a ser temido e evitado a todo custo. Mas neste filme, queríamos explorar a ideia deles como poderosos e benevolentes protetores do mar. Da mesma forma, queríamos pegar a imagem tradicional das sereias e virá-la de cabeça para baixo, criando uma mitologia mais complexa e cheia de nuances que desafiasse as expectativas do público”, afirma DeMicco.

Ruby Marinho – Monstro Adolescente está em cartaz nos cinemas brasileiros, também com versões acessíveis. Para mais informações, consulte os cinemas de sua cidade.

Sobre o filme

A adolescente Ruby Marinho (Agatha Paulita), que está desesperada para se enturmar no Colégio Oceanside High, descobre estar destinada a herdar o trono e a liderança de sua avó, Rainha Guerreira dos Sete Mares (Patrícia Scalvi). Nessa aventura, ela se depara com um novo mundo, em que deve enfrentar sereias sedentas por poder, ao mesmo tempo em que tenta ser uma garota normal. Com um enredo divertido e intrigante, o público vai enfrentar questões típicas da juventude, sempre com muito humor, efeitos especiais impressionantes e uma história que promete encantar.

O longa traz ainda em seu elenco de dubladores nacionais nomes como Giovanna Lancelotti (Chelsea), Gabriel Santana (Connor), Luiz Carlos de Morais (Gordon), Lorenzo Galli (Sam), Mauro Ramos (Arthur), Adriana Pissardini (Agatha), Flora Paulita (Margot), Rebeca Zadra (Bliss), Fábio Lucindo (Trevin), Raquel Marinho (Janice), Matheus Bernardes (Doug) e Rodrigo Araújo (Brill).

Dirigido pelo cineasta indicado ao Oscar Kirk DeMicco (Vivo: Um Amigo Show, Os Croods) e produzido por Kelly Cooney Cilella (Trolls, Trolls 2), com Faryn Pearl (Os Croods 2: Uma Nova Era, Trolls 2) na codireção, Ruby Marinho – Monstro Adolescente tem também um elenco de apoio cômico estelar, incluindo o indicado ao Emmy, Will Forte (série O Último Cara da Terra); Nicole Byer (série Mandou Bem), também indicada ao Emmy; a criadora do YouTube Diamond, Liza Koshy (série Liza on Demand); Ramona Young série Eu Nunca…); Eduardo Franco (série Stranger Things); e Echo Kellum (série Arqueiro).

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A Hora da Estrela – Crítica

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Quando se é aficionado por livros é comum alguma mania: ler a última página, tentar não “quebrar” a lombada de calhamaços enquanto se lê ou usar qualquer coisa que estiver a mão como marcador de páginas. Eu coleciono primeiros parágrafos: escrevo em pequenos cadernos que guardo na estante junto com os volumes que lhes deram origem. Claro que existem os favoritos como o de Orgulho e Preconceito (“É uma verdade universalmente conhecida que um homem solteiro, possuidor de uma boa fortuna, deve estar necessitado de uma esposa.”) e Anna Karenina (“Todas as famílias felizes são iguais, mas cada família infeliz é infeliz à sua maneira.”), mas nenhum fala tanto ao meu coração quanto o de “A Hora da Estrela”:

Tudo no mundo começou com um sim. Uma molécula disse sim a outra molécula e nasceu a vida. Mas antes da pré-história havia a pré-história da pré-história e havia o nunca e havia o sim. Sempre houve. Não sei o quê, mas sei que o universo jamais começou.

Agora, se você nunca leu “A Hora da Estrela”, pode dar uma chance a obra da autora ucrano-brasileira Clarice Lispector assistindo a adaptação realizada em 1985 pela cineasta Suzana Amaral, que voltou aos cinemas no último 16 de maio em cópias restauradas digitalmente em 4K.

O longa conta a história da datilógrafa Macabéa (vivida magistralmente por Marcélia Cartaxo, ganhadora do Urso de Prata de melhor atuação em Berlim) uma migrante vai do Nordeste para São Paulo tentar a vida. Órfã, a personagem parece pedir perdão o tempo todo por estar viva, quase se desculpando por ter sobrevivido a sina dos pais. Macabéa é invisível, invisibilizada e desencaixada do mundo.

A interação com as outras personagens acentua o caráter de estranheza que Macabéa sente de sua realidade (“O que você acha dessa Macabéa, hein?” “Eu acho ela meio esquisita”) onde a proximidade física reservada a ela é oferecida apenas pelas viagens de metrô aos domingos.

As coisas parecem mudar quando ao mentir ao chefe – copiando sua colega de trabalho Glória – dizendo que no dia seguinte irá tirar um dente para, na verdade, tirar um dia de folga. Passeia pela cidade e encontra Olímpico (José Dumont) a quem passa a ver com frequência. Infelizmente, mesmo ele, não entende a inocência e esse desencaixe de Macabéa, deixando-a.

“A Hora da Estrela” de Suzana Amaral traz a estética da fome tão cara ao Cinema Novo de Glauber Rocha não apenas na falta, ressaltada em oposição as personagens que orbitam a curta vida de Macabéa, mas no desalento, no desamparo e, principalmente, no abandono que, quando negado em certa altura pela mentira esperançosa da cartomante charlatã (vivida por Fernanda Montenegro), culmina na estúpida tragédia que ocorre com a protagonista.

Se no começo de tudo, como disse Clarice, sempre houve o nunca e o sim, para Macabéa e os seus “sim senhor” o universo reservou apenas o grande não que Suzana Amaral captou como ninguém.

Nota 5 de 5

Avaliação: 5 de 5.
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