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33º Cine Ceará está com inscrições abertas para mostras competitivas de longa e curta-metragem

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O festival ibero-americano de cinema acontecerá de 25 de novembro a 1o de dezembro de 2023. As inscrições podem ser feitas até o dia 18 de agosto

Estão abertas a partir desta segunda-feira, 03 de julho, as inscrições para as três principais mostras competitivas da 33ª edição do Cine Ceará – Festival Ibero-americano de Cinema. São elas: Competitiva Ibero-americana de Longa-metragem, Brasileira de Curta-metragem e Mostra Olhar do Ceará. A edição de 2023 acontecerá de 25 de novembro a 1o de dezembro em Fortaleza, com exibições no Cineteatro São Luiz e no Cinema do Dragão, equipamentos da Secretaria da Cultura do Ceará (Secult/CE) geridos pelo Instituto Dragão do Mar (IDM).

Para a seleção, a curadoria do Cine Ceará prioriza trabalhos inéditos e reservará no mínimo 30% de participação para mulheres diretoras no conjunto das mostras competitivas. Todos os filmes selecionados deverão apresentar legenda descritiva para surdos e ensurdecidos em idioma português, conforme determina o Ministério da Cultura. No site do festival, www.cineceara.com, estão disponíveis o regulamento e o formulário de inscrição. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas até o dia 18 de agosto.

O 33º Cine Ceará é uma realização do Ministério da Cultura, através da Secretaria do Audiovisual, da Associação Cultural Cine Ceará e da Bucanero Filmes. Tem o apoio institucional do Governo do Estado do Ceará, por meio da Secretaria da Cultura (Secult Ceará), apoio da Prefeitura de Fortaleza, por meio da Secretaria Municipal da Cultura (Secultfor), e da Universidade Federal do Ceará, via Casa Amarela Eusélio Oliveira. Conta ainda com apoio de empresas públicas e privadas através da Lei Rouanet.

INSCRIÇÕES

Mostra Competitiva Ibero-americana de Longa-metragem é direcionada a filmes de países da América Latina, Caribe, Portugal e Espanha, nos gêneros animação, ficção, documentário ou híbrido. Os longas inscritos devem ter sido concluídos a partir de 2022, com duração mínima de 60 minutos.

Competitiva Brasileira de Curta-metragem é aberta a filmes brasileiros de ficção, documentário, animação ou híbrido, com duração máxima de 25 minutos, concluídos a partir de 2022, que não tenham participado do processo seletivo de outras edições do Cine Ceará.

Mostra Olhar do Ceará é aberta a diretores cearenses, residentes ou não no Ceará. Podem ser inscritos filmes de curta-metragem, de 25 minutos no máximo, e longa-metragem com duração mínima de 60 minutos, concluídos a partir de 2022, nos gêneros de ficção, documentário, animação ou híbrido.

PREMIAÇÃO

Na Mostra Competitiva Ibero-americana o Troféu Mucuripe será concedido aos vencedores nas categorias: Melhor Longa-metragem, Direção, Atuação Principal, Atuação Coadjuvante, Roteiro, Fotografia, Montagem, Trilha Sonora Original, Som, Direção de Arte e Prêmio da Crítica. O Melhor Longa, eleito pelo Júri Oficial da Competitiva Ibero-americana, receberá prêmio no valor de R$ 20 mil, a ser pago sob a forma de recursos para distribuição da obra no Brasil, dentro dos critérios do regulamento.

O Júri Oficial da Mostra Competitiva Brasileira de Curta-metragem escolherá os vencedores do Troféu Mucuripe nas seguintes categorias: Melhor Curta-metragem, Direção, Roteiro e Prêmio da Crítica. Serão agraciados também com o Troféu Mucuripe o Melhor Curta-metragem e Melhor Longa-metragem na opinião do Júri da Mostra Olhar do Ceará. Todos os detalhes da seleção e premiação das mostras competitivas estão disponíveis no regulamento.

SERVIÇO

33° Cine Ceará – Festival Ibero-americano de Cinema – Inscrições abertas de 03 de julho a 18 de agosto para as mostras competitivas Ibero-americana de Longa-metragem, Brasileira de Curta-metragem e Olhar do Ceará desta edição, que acontecerá de 25 de novembro a 1o de dezembro de 2023. Informações: www.cineceara.com. Instagram: @cineceara, Facebook: Festival Cine Ceará. E-mail: [email protected].

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A Hora da Estrela – Crítica

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Quando se é aficionado por livros é comum alguma mania: ler a última página, tentar não “quebrar” a lombada de calhamaços enquanto se lê ou usar qualquer coisa que estiver a mão como marcador de páginas. Eu coleciono primeiros parágrafos: escrevo em pequenos cadernos que guardo na estante junto com os volumes que lhes deram origem. Claro que existem os favoritos como o de Orgulho e Preconceito (“É uma verdade universalmente conhecida que um homem solteiro, possuidor de uma boa fortuna, deve estar necessitado de uma esposa.”) e Anna Karenina (“Todas as famílias felizes são iguais, mas cada família infeliz é infeliz à sua maneira.”), mas nenhum fala tanto ao meu coração quanto o de “A Hora da Estrela”:

Tudo no mundo começou com um sim. Uma molécula disse sim a outra molécula e nasceu a vida. Mas antes da pré-história havia a pré-história da pré-história e havia o nunca e havia o sim. Sempre houve. Não sei o quê, mas sei que o universo jamais começou.

Agora, se você nunca leu “A Hora da Estrela”, pode dar uma chance a obra da autora ucrano-brasileira Clarice Lispector assistindo a adaptação realizada em 1985 pela cineasta Suzana Amaral, que voltou aos cinemas no último 16 de maio em cópias restauradas digitalmente em 4K.

O longa conta a história da datilógrafa Macabéa (vivida magistralmente por Marcélia Cartaxo, ganhadora do Urso de Prata de melhor atuação em Berlim) uma migrante vai do Nordeste para São Paulo tentar a vida. Órfã, a personagem parece pedir perdão o tempo todo por estar viva, quase se desculpando por ter sobrevivido a sina dos pais. Macabéa é invisível, invisibilizada e desencaixada do mundo.

A interação com as outras personagens acentua o caráter de estranheza que Macabéa sente de sua realidade (“O que você acha dessa Macabéa, hein?” “Eu acho ela meio esquisita”) onde a proximidade física reservada a ela é oferecida apenas pelas viagens de metrô aos domingos.

As coisas parecem mudar quando ao mentir ao chefe – copiando sua colega de trabalho Glória – dizendo que no dia seguinte irá tirar um dente para, na verdade, tirar um dia de folga. Passeia pela cidade e encontra Olímpico (José Dumont) a quem passa a ver com frequência. Infelizmente, mesmo ele, não entende a inocência e esse desencaixe de Macabéa, deixando-a.

“A Hora da Estrela” de Suzana Amaral traz a estética da fome tão cara ao Cinema Novo de Glauber Rocha não apenas na falta, ressaltada em oposição as personagens que orbitam a curta vida de Macabéa, mas no desalento, no desamparo e, principalmente, no abandono que, quando negado em certa altura pela mentira esperançosa da cartomante charlatã (vivida por Fernanda Montenegro), culmina na estúpida tragédia que ocorre com a protagonista.

Se no começo de tudo, como disse Clarice, sempre houve o nunca e o sim, para Macabéa e os seus “sim senhor” o universo reservou apenas o grande não que Suzana Amaral captou como ninguém.

Nota 5 de 5

Avaliação: 5 de 5.
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