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Homem-Aranha: Através do Aranhaverso – Crítica

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Homem-Aranha: Através do Aranhaverso (Spider-man: Across the Spider-verse) é a continuação imediata da animação de sucesso de 2018, Homem-Aranha no Aranhaverso (Spider-Man: Into the Spider-verse) e é a parte do meio de uma trilogia que só se encerra em 2024. E esse é o único defeito desse filme.

Desta vez, Miles Morales, está com 15 anos e sofrendo o que todo Homem-Aranha sofre sempre: conseguir conciliar a vida pessoal com as atividades de super-herói. Entre conflitos familiares, Miles é encontrado pela Mulher-Aranha, Gwen, que vem visitá-lo. Se eu contar mais do que isso, acho que posso entrar em spoilers. Mas o que você precisa saber é que Miles embarca em uma aventura que não só pode colocar em risco toda a existência de alguns multiversos, como a sua própria. E nesse meio do caminho ele vai encontrar milhares de Homens-Aranhas diferentes.

O filme é simplesmente embasbacante. Os minutos iniciais focam na história de Gwen e são de uma beleza estética tão inacreditavelmente espetaculosa, subvertendo até mesmo o que já havia sido realizado no filme anterior, que é impossível não se impressionar. O ritmo frenético da ação supera qualquer filme do Aranha ou de super-herói que você já tenha visto antes. E isso não é exagero meu. Quando a sequência inicial se encerrou foi que eu lembrei de respirar e percebi que estava com as duas mãos na cabeça, sem poder acreditar no que via.

Miguel O’Hara as Spider-Man 2099 (Oscar Isaac) in Columbia Pictures and Sony Pictures Animation’s SPIDER-MAN: ACROSS THE SPIDER-VERSE.

Outra coisa que preciso comentar: cada personagem possui uma característica específica em seu design. Vou dar um exemplo que pode ser considerado spoiler então para quem se importa, pode pular o resto desse parágrafo. Um dos personagens que aparecem no filme é o Spider-Punk que, como diz o nome, tem uma pegada anarco-punk inglês. O design dele lembra os fanzines e pôsters lambe-lambe que eram usados no começo do movimento na Inglaterra para divulgar os shows das bandas. Só para mencionar esse caso. Existem outros tantos no decorrer do filme.

A história, no começo arrastada para dar mais foco aos personagens, vai seguindo em um ritmo progressivo, embalada em dramaticidade e ação e que vai escalonando de tal forma que, ao chegar no final, é muito provável que o espectador esteja na ponta da cadeira tentando imaginar o que vai acontecer a seguir. Além disso, o carinho que é feito ao fã do aracnídeo neste filme é algo que nunca foi feito nesse mesmo nível em nenhum outro filme de super-herói. Quem acompanha a personagem há muito tempo vai sentir que todo o tempo gasto lendo gibis, vendo os desenhos animados e os filmes, trouxeram você a esse ponto da história. Aqui, o cânone importa demais! Eu me peguei chorando em diversos momentos e emocionado não somente pelo desenrolar da história, mas por todas as homenagens realizadas, que atingiram em cheio o meu velho coração cheio de teias.

Miles Morales (Shameik Moore) and Gwen Stacy (Hailee Steinfeld) take on The Spot (Jason Schwartzman) in Columbia Pictures and Sony Pictures Animation’s SPIDER-MAN™: ACROSS THE SPIDER-VERSE.

A dublagem está bem feitinha e ajuda muito a acompanhar o filme em sua totalidade, pois em diversos momentos são colocados, como nos quadrinhos, balões recordatórios para te dizer de qual universo ou em que revista aquele Homem-Aranha específico apareceu primeiro. Poderia ter tido um trabalho de localização desses textos.

Homem-Aranha: Através do Aranhaverso é um filme movimentado, cheio de ação, dramas carregados, adrenalina e simplesmente o maior espetáculo visual que você já viu em sua vida. Esse filme é a razão pela qual não se deve dar nota máxima para todo filme legal que você assiste por aí. Por que quando aparece um desses em sua vida você sabe o valor que tem uma nota 5 de 5. Imperdível!

Avaliação: 5 de 5.
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Academia Brasileira de Cinema e Lázaro Ramos lançam vídeo para arrecadar doações para o RS

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Em decorrência da tragédia climática e ambiental que assola o estado do Rio Grande do Sul, a Academia Brasileira de Cinema produziu e divulgou em suas redes sociais um vídeo em apoio à população gaúcha, incentivando as doações e indicando instituições que estão recebendo donativos para minimizar os efeitos da catástrofe, como a Central Única das Favelas (CUFA), os Correios e o Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST). O vídeo, uma realização da Academia, conta com locução do ator Lázaro Ramos e traz cenas de mais de 50 produções audiovisuais que foram rodadas no Rio Grande do Sul, entre eles “Anahy de las Misiones”, de Sérgio Silva (1997), “Cidades Fantasmas”, de Tyrell Spencer (2017), “Disforia”, de Lucas Cassales (2019), “Hamlet”, de Zeca Brito (2016), “Houve uma Vez Dois Verões”, de Jorge Furtado (2002), “Ilha das Flores”, de Jorge Furtado (1989), “Jango no Exílio”, de Pedro Isaias Lucas (2024), “Meu Tio Matou um Cara”, de Jorge Furtado (2004), “Mirante”, de Rodrigo John (2019), “Morto Não Fala”, de Dennison Ramalho (2018), “O Homem Que Copiava”, de Jorge Furtado (2003), “Rasga Coração”, de Jorge Furtado(2018), entre outros. A Academia também se solidariza com os trabalhadores do audiovisual gaúcho e espera que o setor e o estado se recuperem e voltem a emocionar o país com suas histórias nos cinemas.

Nesse momento tão difícil para o Rio Grande do Sul, todos nós, da Academia Brasileira de Cinema, mandamos nosso apoio e nossa solidariedade. Que nossos irmãos, artistas, realizadores, produtores, exibidores e técnicos que fazem o cinema Brasileiro do Rio Grande do Sul, possam ter esperança mesmo em um momento tão trágico e em breve voltar a sonhar e a fazer o Brasil inteiro sonhar, sorrir e se emocionar com suas histórias“, destaca Lázaro Ramos.

Mais informações sobre as doações podem ser encontradas nas redes sociais das instituições abaixo: 

@correiosoficial
@sosriograndedosuloficial
@apoiase
@cufabrasil
@mtstbrasil
@grad_brasil

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