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Reviews e Análises

Creed III – Crítica

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Cadê o diretor? Procura-se um diretor. Ou parafraseando Luigi Pirandello: “Seis personagens a procura de um diretor”. Esse é o famoso filme muito bom, porém depende. Mas empolga, anima e as cenas de ação estão muito bem feitas. Além de ter um embate daquele gostoso do B Jordan. Gaato!

Adonis, Amara e Bianca Creed, “Creed III”, Warner, 2023

O filme é diri… bom, quem senta na cadeira de diretor é o estreante nessa função, Michael B. Jordan. E deixou a desejar pra caceta. A falta de direção é clara em muita coisa. Tem cena fora de foco, mal enquadrada, de contra luz, atores sem condução. Olha… tecnicamente falando uma chuva de erros primários. com tudo isso cagado, vou nem dizer que tem horas que o CGI fica visível. Ah.. claro! Lens flare que vaza o Chroma Key. Ou seja, o gostosão lá na frente da câmera estava lindo, mas fez falta na condução da coisa toda.

O roteiro é de Ryan Coogler, que foi redator de “Creed I: Nascido para lutar” de 2015 e “Creed II” de 2018, além de “Pantera Negra” de 2018. Acompanhado dele temos também Zack Baylin, redator de “King Richard: Criando campeãs” de 2021, e Keenan Coogler, de “Space Jam 2: Um novo legado” de 2021. E assim, o roteiro está bom, bem construído, tem uma estrutura dramática bem boa e as camadas da história contada aqui foi bem desenhadinha. Mas na execução, ‘faiô’. Ficou no quase em muita coisa, quando se tratava de drama. Uma pena.

Damian e Adonis, “Creed III”, Warner, 2023

De elenco, temos uma galera boa de ver na tela. Temos a família principal com Michael B Jordan (que fez “Pantera Negra”, 2018, e os dois primeiros filmes de Creed) como Adonis Creed, Tessa Thompson (“Vingadores Ultimato” de 2019 e “MIB Homens de Preto – Internacional” de 2019) como a esposa de Adonis chamada Bianca e Mila Davis-kent como Amara que é filha do casal Creed em seu primeiro grande trabalho. Wood Harris (“Blade Runner 2049” de 2017 e os outros dois filmes de Creed) como Tony Little Duke, que é o treinador chefe na academia de Adonis Creed. Temos o prata da academia de Adonis e atual Campeão Jose Benavidez (Lutador profissional, mas sem experiência como ator) no papel de Felix Chaves e sua mãe Selenis Leyva (“Orange is the new Black” de 2013 -2019) como Laura Chavez. Phylicia Rashad (“Jogada certa” de 2010 e os outros filmes de Creed) como mãe de Adonis, Mary-Anne Creed. E por fim o Jonathan Majors (“Irmãos de honra” de 2022 e “Homem-formiga e a vespa: Quantumania” de 2023) como um amigo de infância de Adonis que volta para aprontar altas confusões e seu nome é Damian Anderson. E o elenco funcionou porque tem qualidade, mas faltou condução. As cenas que realmente funcionaram muito bem dirigidas, são as de luta.

“Creed III”, Warner, 2023

E sobre o que é, você já sabe. A fórmula não é tão incrível assim e segue a jornada de Rocky Balboa. Mas aqui mostra um momento do jovem Adonis Creed e seu amigo Damien Anderson se metem em uma confusão, uma das grandes. A vida de Adonis segue e vemos o cara aqui como uma versão empresário, até que esse seu amigo reaparece depois de 18 anos preso. E ele pede ajuda pra Adonis Creed pra voltar a lutar. O fantasma do que aconteceu aquela noite, quando jovens, o retorno de seu amigo de infância, os dramas familiares problemas como universo do boxe desestruturam Creed, e Adonis precisa fazer escolhas difíceis e se reerguer como o grande lutador e homem que é. Mas vou deixar você assistir pra saber mais.

Essa crítica dá 2 de 5, porque realmente empolga.

Avaliação: 2 de 5.

O filme estreia dia 02 de março nos cinemas.

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Reviews e Análises

Alien: Romulus – Crítica

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O mais novo filme da antologia de Alien é muito mais do que o trailer nos promete. Não é uma refilmagem, mas uma continuação direta do primeiro filme, e também dos prequels. Parece até complicado um novo filme da franquia se inserir entre o o filme de Ridley Scott (Alien, O Oitavo Passageiro – 1979) e o de James Cameron (Aliens, O Resgate – 1986) e ainda assim conseguir costurar toda aquela viagem de Prometheus (2012) e Alien: Covenant (2017). Mas Fede Alvarez consegue realizar essa tarefa árdua e nos entregar um baita filme de terror, digno de estar entre os dois primeiros da saga não só na continuidade, mas na qualidade.

O filme segue uma trupe de colonos que tenta sair do planeta onde estão mas sempre acabam tendo que trabalhar mais para a Weyland Yutani e então decidem invadir as ruínas de uma estação espacial para conseguir fugir das garras de “A Companhia”.

O roteiro e a história do filme foram feitos com esmero e são uma belíssima homenagem ao primeiro filme. Alvarez segue a receita de sucesso onde aparecem os face-huggers, alguém é pego, o xenomorfo explode do peito e o caos está instaurado, mas esse é só o arco do monstro. Os arcos das personagens, da Companhia, dos replicantes e das inteligências artificiais preenchem as quase duas horas do longa metragem perfeitamente, sem tempo pra gastar, só com o tempinho de respirar.

Cada personagem é único e tem suas motivações, histórias e perfil bem definidos e que vão evoluindo durante o filme de uma forma que, se não te faz ter afeto pela personagem, te convence completamente dos motivos pelos quais ela faz o que faz.

O filme tem vários easter eggs para os fãs de Aliens e quem tiver o olho bom conseguirá ver coisas como Nostromo, o passarinho que bebe água, e ainda outros que são homenagens explícitas. Temos ainda alguns acenos para os jogos de Alien, principalmente o Alien Isolation.

O elenco está muito bem e é encabeçado por Cailee Spaeny no papel de Rain, uma colona que tem suas quotas aumentadas para o bem da Companhia; e David Jonsson interpreta Andy um andróid resgatado do lixão e com sua programação re-escrita. A trupe de desajustados que se mete em altas confusões começa com Archie Renaux como Tyler um antigo peguete de Rain e líder do grupo, Isabela Merced como Kay a irmã de Tyler, Spike Fearn sendo Bjorn o amigo merdeiro e Aileen Wu no papel de Navarro a piloto da espaçonave.

Preciso falar aqui que, sim o filme tem seus jump-scares, mas nenhum deles é gratuito ou utilizado só porque ficou tanto tempo sem um sustinho. Alien: Romulus se segura em seu ótimo roteiro pra entregar um terror psicológico, um thriller onde a cada passo rumo à liberdade e a salvação é encontrado com um tropeço alienígena e com fome de carne humana. Angustiante na medida certa.

Outra parte que se destaca no filme é a cinematografia e os efeitos práticos, especiais e visuais. Com tomadas que parecem quadros, tamanha é a beleza do que é projetado na tela. Em diversos momentos me vi admirando a beleza do filme. E antes da nota tenho a obrigação de falar da trilha sonora de Benjamin Wallfish que leva o público exatamente aonde o diretor precisa e encaixa os temas originais da saga perfeitamente.

Avaliação: 4.5 de 5.
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