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1. 

   Rafael Beraldo Dourado

   19 de junho de 2022 at 16:01

   Confesso que esperava algo diferente do episódio… Não o do Obi Wan (ok, um pouco, talvez), mas do reflix. Entendi a implicância com essa decisão pra lá de questionável de menosprezar a obra prima da trilha do John Williams, mas o episódio tem TANTA coisa problemática que dá uma bela duma lista da vergonha.

   1. Foi apontado no episódio a falta de um plano pra FUGIR do lugar onde foram RESGATAR alguém. Mas a fuga toda tem várias questões apresentadas de maneira ridícula, como mandar a menina se esconder… NUM CORREDOR. Não tem nem pilar nem nada. Ela encosta na parede e torce pro pior não acontecer.

   2. A espiã falando ALTO PRA CARAMBA do lado do outro funcionário de alto escalão do Império… E ainda deixa o fone lá, pra quem quiser pegar. Eu até imaginei que ela ia denunciar o espião (e ser lá a outra pessoa que ela matou), mas, no final, ficou aquele embate de quem engana melhor a quem, absurdamente decepcionante, pra dizer o mínimo.

   3. Como vamos tirar um sujeito PROCURADO pelo império com a cara estampada em tudo que é lugar e uma criança de uma base militar? Simples, bota dentro de um casacão com um boné e sai andando. Eu ri quando vi e depois fiquei triste, porque a cena obviamente cômica não foi escrita pra ser assim, ou teria algum diálogo do tipo a inquisidora entrar full pistola: COMO NINGUÉM VIU ALGUÉM DE QUATRO PERNAS andando por aqui? Pra ter uma resposta “na verdade eu estranhei mais é estar de barba” ou “achei esquisito as botas não estarem devidamente lustradas”.

   Se não fosse pra passar essa vergonha, bastava botar os dois dentro de uma caixa – talvez das que transportavam os explosivos, que já ajudava a entender que eles estavam ali já que iriam ser usados segundos depois.

   O que me chateia é ver gente supostamente bem paga pra nos entreter não conseguir sentar e pensar DOIS MINUTOS antes de entregar algo tão mal resolvido que eu consigo pensar em algo melhor enquanto estou assistindo, de graça (ou pior, eu pagando por isso).

   Tudo bem que queiram forçar o argumento de que “é pra criança”. Mas produzir pra criança não pode ser justificativa pra fazer as coisas de qualquer jeito. Dito isso, achei ok o tempo que a inquisidora manuseia o dróide pra justificar ele estar hackeado. Eu tava aflito pra ela não quebrar o robozinho então isso me chamou a atenção o suficiente pra não estranhar quando ele acende a luzinha estilo HAL 9000.

   Mas uma falha TERRÍVEL tanto do “plano” da inquisidora de seguir os rebeldes como… Dos rebeldes: Se a missão era resgatar a princesa, LEVA DIRETO A PRINCESA PRA CASA, ao invés de sair da base do Império e ir DIRETO pra base da rebelião. Esse tipo de BURRICE me faz achar que o império fez é pouco com esse bando de imbecil. Mas aí tem o próximo episódio e, olha, é todo mundo tão burro em Star Wars que não dá pra saber como conseguiram construir uma nave, se parar pra pensar não dá pra entender nem como conseguiram desenvolver uma linguagem eficiente entre eles.

   Mas a gente já chegou até aqui, então bora esperar os Ewoks na parte VI.

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