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Universal Pictures divulga primeiro trailer de Robô Selvagem, nova animação da Dreamworks
Com direção de Chris Sanders, trama é baseada no romance homônimo de Peter Brown lançado em 2016
Nova animação da Dreamworks com distribuição pela Universal Pictures, Robô Selvagem acaba de ter seu primeiro trailer divulgado. Adaptação do best-seller lançado por Peter Brown, a épica aventura acompanha a jornada de uma robô – a unidade ROZZUM 7134, “Roz” – que naufraga em uma ilha desabitada e precisa aprender a se adaptar ao ambiente hostil, construindo pouco a pouco relacionamentos com os animais nativos, e até adotando um filhotinho de ganso.
Com direção e roteiro de Chris Sanders, cineasta responsável por dirigir Como Treinar o Seu Dragão, Os Croods e Lilo & Stitch, a animação tem as vozes originais de Lupita Nyong’o (Nós, franquia Pantera Negra) como a robô Roz, Pedro Pascal (séries The Last of Us, The Mandalorian) no papel da raposa Fink, Catherine O’Hara (série Schitt’s Creek, O Melhor do Show) como a gambá Pinktail, Kit Connor (série Heartstopper, Rocketman) como Brightbill e Stephanie Hsu (Tudo em Todo o Lugar ao mesmo Tempo, o inédito O Dublê) no papel de Vontra, uma robô que vai surgir na vida de Roz na ilha.
O longa tem previsão de estreia para setembro nas telonas de todo Brasil.
Sobre o filme
A DreamWorks Animation traz para as telonas a nova adaptação de uma sensação literária – o amado, premiado e best-seller #1 do “New York Times”, “Robô Selvagem” (“The Wild Robot”), de Peter Brown. A épica aventura acompanha a jornada de uma robô – a unidade ROZZUM 7134, “Roz” – que naufraga em uma ilha desabitada e precisa aprender a se adaptar ao ambiente hostil, construindo pouco a pouco relacionamentos com os animais nativos, e até adotando um filhotinho de ganso órfão.
Robô Selvagem é estrelado pela atriz vencedora do Oscar, Lupita Nyong’o (Nós, franquia Pantera Negra) como a robô Roz; o ator indicado ao Emmy e ao Globo de Ouro, Pedro Pascal (séries The Last of Us, The Mandalorian), no papel da raposa Fink; a atriz vencedora do Emmy, Catherine O’Hara (série Schitt’s Creek, O Melhor do Show), como a gambá Pinktail; o ator indicado ao Oscar, Bill Nighy (Viver, Simplesmente Amor) no papel do ganso Longneck; Kit Connor (série Heartstopper, Rocketman) como Brightbill; e a atriz indicada ao Oscar Stephanie Hsu (Tudo em Todo o Lugar ao mesmo Tempo, o inédito O Dublê), no papel de Vontra, uma robô que vai surgir na vida de Roz na ilha.
O filme também conta com os talentos de voz do ícone da cultura pop, vencedor do Emmy, Mark Hamill (franquia Star Wars, O Menino e a Garça); Matt Berry (O Que Fazemos nas Sombras, franquia Bob Esponja); e o vencedor do Globo de Ouro e indicado ao Emmy, Ving Rhames (franquia Missão: Impossível, Pulp Fiction: Tempo de Violência).
Uma história vibrante sobre descobrir a si mesmo, uma abordagem original da ponte entre a tecnologia e a natureza e uma proposta comovente do que significa estar vivo e conectado a todos os seres vivos, Robô Selvagem foi roteirizado e dirigido por Chris Sanders, três vezes indicado ao Oscar – o roteirista e diretor de Como Treinar Seu Dragão, da DreamWorks Animation, Os Croods e Lilo & Stitch, da Disney, com produção de Jeff Hermann (O Poderoso Chefinho 2: Negócios de Família, da DreamWorks Animation; coprodutor da franquia Kung Fu Panda).
“Robô Selvagem”, de Peter Brown, romance ilustrado infanto-juvenil publicado pela primeira vez em 2016, tornou-se um fenômeno, disparando para #1 na lista de mais vendidos do “New York Times”. Desde então, o livro inspirou uma trilogia que agora inclui “The Wild Robot Escapes” e “The Wild Robot Protects”. O trabalho de Brown na série “Wild Robot” e seus outros livros best-sellers conquistou os prêmios Caldecott, Honor, Horn Book, quatro prêmios E.B. White, um prêmio Children’s Choice de Ilustrador do Ano, dois prêmios Irma Black, um prêmio Kite e o prêmio de Melhor Ilustração do Ano do “New York Times”.
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A Hora da Estrela – Crítica
Quando se é aficionado por livros é comum alguma mania: ler a última página, tentar não “quebrar” a lombada de calhamaços enquanto se lê ou usar qualquer coisa que estiver a mão como marcador de páginas. Eu coleciono primeiros parágrafos: escrevo em pequenos cadernos que guardo na estante junto com os volumes que lhes deram origem. Claro que existem os favoritos como o de Orgulho e Preconceito (“É uma verdade universalmente conhecida que um homem solteiro, possuidor de uma boa fortuna, deve estar necessitado de uma esposa.”) e Anna Karenina (“Todas as famílias felizes são iguais, mas cada família infeliz é infeliz à sua maneira.”), mas nenhum fala tanto ao meu coração quanto o de “A Hora da Estrela”:
Tudo no mundo começou com um sim. Uma molécula disse sim a outra molécula e nasceu a vida. Mas antes da pré-história havia a pré-história da pré-história e havia o nunca e havia o sim. Sempre houve. Não sei o quê, mas sei que o universo jamais começou.
Agora, se você nunca leu “A Hora da Estrela”, pode dar uma chance a obra da autora ucrano-brasileira Clarice Lispector assistindo a adaptação realizada em 1985 pela cineasta Suzana Amaral, que voltou aos cinemas no último 16 de maio em cópias restauradas digitalmente em 4K.
O longa conta a história da datilógrafa Macabéa (vivida magistralmente por Marcélia Cartaxo, ganhadora do Urso de Prata de melhor atuação em Berlim) uma migrante vai do Nordeste para São Paulo tentar a vida. Órfã, a personagem parece pedir perdão o tempo todo por estar viva, quase se desculpando por ter sobrevivido a sina dos pais. Macabéa é invisível, invisibilizada e desencaixada do mundo.
A interação com as outras personagens acentua o caráter de estranheza que Macabéa sente de sua realidade (“O que você acha dessa Macabéa, hein?” “Eu acho ela meio esquisita”) onde a proximidade física reservada a ela é oferecida apenas pelas viagens de metrô aos domingos.
As coisas parecem mudar quando ao mentir ao chefe – copiando sua colega de trabalho Glória – dizendo que no dia seguinte irá tirar um dente para, na verdade, tirar um dia de folga. Passeia pela cidade e encontra Olímpico (José Dumont) a quem passa a ver com frequência. Infelizmente, mesmo ele, não entende a inocência e esse desencaixe de Macabéa, deixando-a.
“A Hora da Estrela” de Suzana Amaral traz a estética da fome tão cara ao Cinema Novo de Glauber Rocha não apenas na falta, ressaltada em oposição as personagens que orbitam a curta vida de Macabéa, mas no desalento, no desamparo e, principalmente, no abandono que, quando negado em certa altura pela mentira esperançosa da cartomante charlatã (vivida por Fernanda Montenegro), culmina na estúpida tragédia que ocorre com a protagonista.
Se no começo de tudo, como disse Clarice, sempre houve o nunca e o sim, para Macabéa e os seus “sim senhor” o universo reservou apenas o grande não que Suzana Amaral captou como ninguém.
Nota 5 de 5
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