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Com esse filme, eu me curei”, afirma Fantasia Barrino sobre estrelar A Cor Púrpura

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Intérprete da protagonista Celie, cantora faz sua estreia nos cinemas em novo musical da Warner

Novo musical da Warner Bros. Pictures que vem emocionando plateias desde sua estreia em território nacional na última semana, A Cor Púrpura conta com Fantasia Barrino, intérprete da protagonista Celie, em seu primeiro papel nos cinemas. A cantora, vencedora do Grammy, havia anteriormente interpretado a protagonista da história na Broadway, em 2007. Vivenciando momento inédito da carreira, a atriz esclarece em novo vídeo divulgado pelo estúdio, que sua vida e a da personagem estão entrelaçadas: 

“A jornada de Celie parece com a minha. Ela achava que não tinha voz, e eu já passei por isso. Eu também nunca me achei bonita, e algumas vezes eu pensei ‘é melhor desistir e ir embora’, mas como a personagem, minha única opção era seguir adiante. Não foi fácil fazer esse papel, mas trabalhar com mulheres fortes significou tudo para mim. Com esse filme, eu me curei”.

“Eu estava procurando pessoas que pudessem interpretar a essência desses personagens. E se sabemos algo sobre Fantasia, é o fato de ela ser uma lutadora nata, uma artista brilhante, alguém que passou a ser uma verdadeira titã em seus negócios. Tenho certeza de que as pessoas vão ficar impressionadas com o desempenho dela”, afirma o diretor Blitz Bazawule sobre a escolha de Fantasia para o papel.

Com direção de Blitz Bazawule (“Black Is King”, “The Burial of Kojo”), A Cor Púrpura está em cartaz nos cinemas de todo Brasil e está disponível também em versões acessíveis. Mais informações podem ser obtidas diretamente nos cinemas de cada cidade.

Sobre o filme

A Warner Bros Pictures convida você a experimentar a extraordinária fraternidade de três mulheres que compartilham um vínculo indissolúvel em A Cor Púrpura. Esta nova versão ousada do amado clássico do cinema é dirigida por Blitz Bazawule (“Black Is King”, “O Enterro de Kojo”), com produção de Oprah Winfrey, Steven Spielberg, Scott Sanders e Quincy Jones.

A Cor Púrpura é estrelado por Taraji P. Henson (“Do que os Homens Gostam”, “Estrelas Além do Tempo”), Danielle Brooks (series “O Pacificador”, “Orange is the New Black”), Colman Domingo (“A Voz Suprema do Blues”, série “Fear the Walking Dead”), Corey Hawkins (“Em um Bairro de Nova York”, “Infiltrado na Klan”), H.E.R. (“Judas e o Messias Negro”, “A Bela e a Fera: Celebrando 30 Anos”), Halle Bailey (“A Pequena Sereia”, série “Grown-ish”), Aunjanue Ellis-Taylor (“King Richard: Criando Campeãs”, “Se a Rua Beale Falasse”) e Fantasia Barrino (em sua grande estreia no cinema).

O roteiro foi escrito por Marcus Gardley (séries “Maid”, “The Chi”), baseado no romance de Alice Walker e no libreto do musical, com música de Marsha Norman e letra de Brenda Russell, Allee Willis e Stephen Bray. Os produtores executivos são Alice Walker, Rebecca Walker, Kristie Macosko Krieger, Carla Gardini, Mara Jacobs, Adam Fell, Courtenay Valenti, Sheila Walcott e Michael Beugg.

Na equipe criativa do diretor Blitz Bazawule nos bastidores estão o diretor de fotografia Dan Laustsen (“John Wick 4: Baba Yaga”, “A Forma da Água”); o designer de produção Paul Denham Austerberry (“The Flash”, “A Saga Crepúsculo: Eclipse”); o editor Jon Poll (“O Escândalo”, “O Rei do Show”); a coreógrafa Fatima Robinson (“Um Príncipe em Nova York 2”, “Dreamgirls – Em Busca de um Sonho”); a figurinista Francine Jamison-Tanchuck (“Emancipação”, “Uma Noite em Miami…”); e os supervisores musicais Jordan Carroll (“O Rei do Show”, série “Godfather of Harlem”) e Morgan Rhodes (“Space Jam: Um Novo Legado”, “Selma: Uma Luta pela Igualdade”). A trilha sonora foi composta por Kris Bowers (“King Richard: Criando Campeãs”, Green Book: O Guia”), e a produção executiva musical foi assinada por Nick Baxter (“Babilônia”, “No Ritmo do Coração”), Stephen Bray (“Respect: A História de Aretha Franklin”, “Juanita”) e Blitz Bazawule. 

A Warner Bros Pictures apresenta uma produção da Harpo Films, Amblin Entertainment, Scott Sanders /QJP, A Cor Púrpura. O filme é distribuído globalmente pela Warner Bros Pictures, com previsão de estreia no Brasil a partir de 08 de fevereiro.

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A Hora da Estrela – Crítica

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Quando se é aficionado por livros é comum alguma mania: ler a última página, tentar não “quebrar” a lombada de calhamaços enquanto se lê ou usar qualquer coisa que estiver a mão como marcador de páginas. Eu coleciono primeiros parágrafos: escrevo em pequenos cadernos que guardo na estante junto com os volumes que lhes deram origem. Claro que existem os favoritos como o de Orgulho e Preconceito (“É uma verdade universalmente conhecida que um homem solteiro, possuidor de uma boa fortuna, deve estar necessitado de uma esposa.”) e Anna Karenina (“Todas as famílias felizes são iguais, mas cada família infeliz é infeliz à sua maneira.”), mas nenhum fala tanto ao meu coração quanto o de “A Hora da Estrela”:

Tudo no mundo começou com um sim. Uma molécula disse sim a outra molécula e nasceu a vida. Mas antes da pré-história havia a pré-história da pré-história e havia o nunca e havia o sim. Sempre houve. Não sei o quê, mas sei que o universo jamais começou.

Agora, se você nunca leu “A Hora da Estrela”, pode dar uma chance a obra da autora ucrano-brasileira Clarice Lispector assistindo a adaptação realizada em 1985 pela cineasta Suzana Amaral, que voltou aos cinemas no último 16 de maio em cópias restauradas digitalmente em 4K.

O longa conta a história da datilógrafa Macabéa (vivida magistralmente por Marcélia Cartaxo, ganhadora do Urso de Prata de melhor atuação em Berlim) uma migrante vai do Nordeste para São Paulo tentar a vida. Órfã, a personagem parece pedir perdão o tempo todo por estar viva, quase se desculpando por ter sobrevivido a sina dos pais. Macabéa é invisível, invisibilizada e desencaixada do mundo.

A interação com as outras personagens acentua o caráter de estranheza que Macabéa sente de sua realidade (“O que você acha dessa Macabéa, hein?” “Eu acho ela meio esquisita”) onde a proximidade física reservada a ela é oferecida apenas pelas viagens de metrô aos domingos.

As coisas parecem mudar quando ao mentir ao chefe – copiando sua colega de trabalho Glória – dizendo que no dia seguinte irá tirar um dente para, na verdade, tirar um dia de folga. Passeia pela cidade e encontra Olímpico (José Dumont) a quem passa a ver com frequência. Infelizmente, mesmo ele, não entende a inocência e esse desencaixe de Macabéa, deixando-a.

“A Hora da Estrela” de Suzana Amaral traz a estética da fome tão cara ao Cinema Novo de Glauber Rocha não apenas na falta, ressaltada em oposição as personagens que orbitam a curta vida de Macabéa, mas no desalento, no desamparo e, principalmente, no abandono que, quando negado em certa altura pela mentira esperançosa da cartomante charlatã (vivida por Fernanda Montenegro), culmina na estúpida tragédia que ocorre com a protagonista.

Se no começo de tudo, como disse Clarice, sempre houve o nunca e o sim, para Macabéa e os seus “sim senhor” o universo reservou apenas o grande não que Suzana Amaral captou como ninguém.

Nota 5 de 5

Avaliação: 5 de 5.
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