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Os trailers do Super Bowl

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Domingo passado tivemos o Super Bowl e, com ele, recebemos uma verdadeira enxurrada de trailers de futuros lançamentos do cinema. Nesse post, vamos colocar todos eles de uma só vez para vocês curtirem.

Deadpool & Wolverine

Saiu o primeiro teaser do único filme da Marvel Studios em 2024 e ficamos bem empolgados. Não muito pelo que foi mostrado, até porque apareceu bem pouca coisa, mas pelo clima de zoeira mantido dos outros dois filmes, TVA visitando o señor “piscina dela muerte” e Wolverino aparecendo de costas tanto com o uniforme clássico, quanto com seu terno branco quando bancava o leão-de-chácara no bar princesa em Madripoor.

Wicked

Versão para o cinema do musical da Broadway, que por sua vez é baseado em um livro que conta a história da bruxa do Mágico de Oz. Focado na jornada do ponto de vista dela, temos Ariana Grande como a bruxa boa Glinda e também vemos cenas clássicas do filme original. Parece ser grandioso, mas não deve agradar todo mundo.

Meu Malvado Favorito 4

Mais um filme de Gru e sua turminha de minions. O teaser é bem engraçado com os minions criando imagens em ferramentas de inteligência artificial. Só a risada desses bichinhos já me anima.

Planeta dos Macacos: O Reinado

Um filme que parece ter vindo para ser realmente impactante é esse novo da franquia do Planeta dos Macacos. Seguindo a história 300 anos depois de Planeta dos Macacos: A Guerra, os macacos seguiram evoluindo enquanto os seres humanos involuíram. Mas o surgimento de uma humana um pouco mais inteligente do que os outros motiva os macacos a caçarem os humanos e um macaco chamado Noah resolve se voltar quanto a isso. Tô empolgado!

O Dublê

Baseado no seriado dos anos 80 “Duro na Queda” chega “O Dublê”, filme de ação e romance sobre, obviamente, um dublê interpretado por Ryan Gosling. A coisa é tão animada que chega a empolgar. Vamos ver se história vai colar mesmo.

The Boys – Uma Carta de Amor para a América

A Vought preparou uma carta de amor para a América. Simplesmente vem aí a quarta temporada de The Boys.

Twisters

A sequência de Twister. Mas é o mesmo filme. Sem mais. Já odiei.

Missão Impossível: a SAGA

Como ainda não consegue falar sobre o último filme da franquia Missão Impossível, Tio Cruise mandou fazer um compilado dos sete filmes anteriores para mostrar que todos os 7 filmes estão no Paramount+. O véio não para.

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A Hora da Estrela – Crítica

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Quando se é aficionado por livros é comum alguma mania: ler a última página, tentar não “quebrar” a lombada de calhamaços enquanto se lê ou usar qualquer coisa que estiver a mão como marcador de páginas. Eu coleciono primeiros parágrafos: escrevo em pequenos cadernos que guardo na estante junto com os volumes que lhes deram origem. Claro que existem os favoritos como o de Orgulho e Preconceito (“É uma verdade universalmente conhecida que um homem solteiro, possuidor de uma boa fortuna, deve estar necessitado de uma esposa.”) e Anna Karenina (“Todas as famílias felizes são iguais, mas cada família infeliz é infeliz à sua maneira.”), mas nenhum fala tanto ao meu coração quanto o de “A Hora da Estrela”:

Tudo no mundo começou com um sim. Uma molécula disse sim a outra molécula e nasceu a vida. Mas antes da pré-história havia a pré-história da pré-história e havia o nunca e havia o sim. Sempre houve. Não sei o quê, mas sei que o universo jamais começou.

Agora, se você nunca leu “A Hora da Estrela”, pode dar uma chance a obra da autora ucrano-brasileira Clarice Lispector assistindo a adaptação realizada em 1985 pela cineasta Suzana Amaral, que voltou aos cinemas no último 16 de maio em cópias restauradas digitalmente em 4K.

O longa conta a história da datilógrafa Macabéa (vivida magistralmente por Marcélia Cartaxo, ganhadora do Urso de Prata de melhor atuação em Berlim) uma migrante vai do Nordeste para São Paulo tentar a vida. Órfã, a personagem parece pedir perdão o tempo todo por estar viva, quase se desculpando por ter sobrevivido a sina dos pais. Macabéa é invisível, invisibilizada e desencaixada do mundo.

A interação com as outras personagens acentua o caráter de estranheza que Macabéa sente de sua realidade (“O que você acha dessa Macabéa, hein?” “Eu acho ela meio esquisita”) onde a proximidade física reservada a ela é oferecida apenas pelas viagens de metrô aos domingos.

As coisas parecem mudar quando ao mentir ao chefe – copiando sua colega de trabalho Glória – dizendo que no dia seguinte irá tirar um dente para, na verdade, tirar um dia de folga. Passeia pela cidade e encontra Olímpico (José Dumont) a quem passa a ver com frequência. Infelizmente, mesmo ele, não entende a inocência e esse desencaixe de Macabéa, deixando-a.

“A Hora da Estrela” de Suzana Amaral traz a estética da fome tão cara ao Cinema Novo de Glauber Rocha não apenas na falta, ressaltada em oposição as personagens que orbitam a curta vida de Macabéa, mas no desalento, no desamparo e, principalmente, no abandono que, quando negado em certa altura pela mentira esperançosa da cartomante charlatã (vivida por Fernanda Montenegro), culmina na estúpida tragédia que ocorre com a protagonista.

Se no começo de tudo, como disse Clarice, sempre houve o nunca e o sim, para Macabéa e os seus “sim senhor” o universo reservou apenas o grande não que Suzana Amaral captou como ninguém.

Nota 5 de 5

Avaliação: 5 de 5.
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