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“Na próxima vez que você for pular na piscina, vai pensar duas vezes antes”, afirma Wyatt Russell em novo vídeo de Mergulho Noturno

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Novo terror da Universal Pictures em parceria com a Blumhouse estreia na próxima semana

Falta menos de uma semana para o público brasileiro finalmente imergir na trama de Mergulho Noturno, novo longa de terror sobrenatural da Universal Pictures, produzido em parceria com a Blumhouse. Em ritmo de estreia, o estúdio divulgou um vídeo exclusivo com entrevistas com o elenco diretamente dos bastidores da produção, que estreia dia 18 de janeiro: “Na próxima vez que você for pular na piscina, vai pensar duas vezes antes. Todo mundo tem aquela sensação de ‘o que tem dentro da piscina?’ especialmente à noite. Há a sensação de algo à espreita. É também muito divertido”, adianta Wyatt Russell sobre o que o público pode esperar do longa.

Estrelado por Wyatt Russell (‘Falcão e o Soldado Invernal’) e Kerry Condon (‘Better Call Saul’), o filme explora a vida de uma família que, após se mudar para uma nova residência, começa a notar estranhos acontecimentos que giram em torno da piscina da casa. Dirigido e roteirizado por Bryce McGuire, a inspiração do filme veio das memórias de sua infância, na Flórida: “Cresci cercado pelo oceano por três lados, em um clima no qual só se sobrevive em meio a rituais aquáticos. Aconteceram situações em que amigos se afogaram, furacões inundaram casas, acidentes de barco, ataques de tubarão, então passei a ter uma espécie de medo e reverência pela água”, revela o cineasta.

Mergulho Noturno é produzido por Jason Blum, James Wan e estreia em 18 de janeiro nos cinemas de todo o país, com versões acessíveis.  

Sobre o filme:

Não corra. Não mergulhe. Não há salva-vidas à vista. Não entre na água depois do anoitecer. 

Atomic Monster e Blumhouse, as produtoras de “M3GAN”, vão até as águas mais profundas do terror no novo thriller sobrenatural Mergulho Noturno.

Baseado no aclamado curta-metragem de 2014, de Rod Blackhurst e Bryce McGuire, o filme é estrelado por Wyatt Russell (“Falcão e o Soldado Invernal”) como Ray Waller, ex-jogador da liga principal de beisebol forçado a se aposentar precocemente em função de uma doença degenerativa. Ele muda para uma nova casa com sua preocupada esposa Eve (“Kerry Condon, de “Os Banshees de Inisherin”, indicada ao Oscar), a filha adolescente Izzy (Amélie Hoeferle, “Jogos Vorazes: A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes”) e o filho Elliot (Gavin Warren, série “Fear the Walking Dead”). 

Ray, que no fundo ainda espera, contra todas as probabilidades, voltar à liga profissional, convence Eve de que a cintilante piscina do quintal da nova casa pode ser uma diversão para as crianças e uma ótima alternativa para as sessões de fisioterapia dele. Mas um segredo sombrio do passado da casa vai desencadear uma força malévola que levará a família ao terror mais profundo e inevitável. 

Mergulho Noturno tem roteiro e direção de Bryce McGuire (roteirista do inédito Baghead), e foi produzido por James Wan, o cineasta por trás das franquias Jogos Mortais, Sobrenatural e Invocação do Mal, e Jason Blum, produtor dos filmes HalloweenO Telefone Preto e O Homem Invisível. Assinam a produção executiva Michael Clear e Judson Scott, pela Atomic Monster, de James Wan, e Ryan Turek, pela Blumhouse.

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A Hora da Estrela – Crítica

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Quando se é aficionado por livros é comum alguma mania: ler a última página, tentar não “quebrar” a lombada de calhamaços enquanto se lê ou usar qualquer coisa que estiver a mão como marcador de páginas. Eu coleciono primeiros parágrafos: escrevo em pequenos cadernos que guardo na estante junto com os volumes que lhes deram origem. Claro que existem os favoritos como o de Orgulho e Preconceito (“É uma verdade universalmente conhecida que um homem solteiro, possuidor de uma boa fortuna, deve estar necessitado de uma esposa.”) e Anna Karenina (“Todas as famílias felizes são iguais, mas cada família infeliz é infeliz à sua maneira.”), mas nenhum fala tanto ao meu coração quanto o de “A Hora da Estrela”:

Tudo no mundo começou com um sim. Uma molécula disse sim a outra molécula e nasceu a vida. Mas antes da pré-história havia a pré-história da pré-história e havia o nunca e havia o sim. Sempre houve. Não sei o quê, mas sei que o universo jamais começou.

Agora, se você nunca leu “A Hora da Estrela”, pode dar uma chance a obra da autora ucrano-brasileira Clarice Lispector assistindo a adaptação realizada em 1985 pela cineasta Suzana Amaral, que voltou aos cinemas no último 16 de maio em cópias restauradas digitalmente em 4K.

O longa conta a história da datilógrafa Macabéa (vivida magistralmente por Marcélia Cartaxo, ganhadora do Urso de Prata de melhor atuação em Berlim) uma migrante vai do Nordeste para São Paulo tentar a vida. Órfã, a personagem parece pedir perdão o tempo todo por estar viva, quase se desculpando por ter sobrevivido a sina dos pais. Macabéa é invisível, invisibilizada e desencaixada do mundo.

A interação com as outras personagens acentua o caráter de estranheza que Macabéa sente de sua realidade (“O que você acha dessa Macabéa, hein?” “Eu acho ela meio esquisita”) onde a proximidade física reservada a ela é oferecida apenas pelas viagens de metrô aos domingos.

As coisas parecem mudar quando ao mentir ao chefe – copiando sua colega de trabalho Glória – dizendo que no dia seguinte irá tirar um dente para, na verdade, tirar um dia de folga. Passeia pela cidade e encontra Olímpico (José Dumont) a quem passa a ver com frequência. Infelizmente, mesmo ele, não entende a inocência e esse desencaixe de Macabéa, deixando-a.

“A Hora da Estrela” de Suzana Amaral traz a estética da fome tão cara ao Cinema Novo de Glauber Rocha não apenas na falta, ressaltada em oposição as personagens que orbitam a curta vida de Macabéa, mas no desalento, no desamparo e, principalmente, no abandono que, quando negado em certa altura pela mentira esperançosa da cartomante charlatã (vivida por Fernanda Montenegro), culmina na estúpida tragédia que ocorre com a protagonista.

Se no começo de tudo, como disse Clarice, sempre houve o nunca e o sim, para Macabéa e os seus “sim senhor” o universo reservou apenas o grande não que Suzana Amaral captou como ninguém.

Nota 5 de 5

Avaliação: 5 de 5.
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