Connect with us

Notícias

Universal Pictures anuncia presença na CCXP23 com estande interativo para todas as idades

Published

on

Estúdio levará ao evento os primeiros lançamentos de 2024 com ativações especiais e entrega de brindes

A Universal Pictures Brasil anuncia que estará na 10ª edição da maior feira de cultura pop do mundo, a CCXP23. Entre os dias 30 de novembro e 3 de dezembro, o estande do estúdio promoverá no evento as principais novidades do início de 2024: Patos!Argylle – O Superespião e O Dublê. Com muita interatividade e imersão, o público poderá também concorrer a brindes especiais dos filmes. 

Animação que estreia em janeiro, Patos! é a nova parceria da Universal Pictures com a Illumination. A história, que segue a família de patos Mallard em sua jornada de imigração, promete encantar toda a família e vai contar com uma ativação fotográfica que simula uma das principais ambientações do filme, o icônico Central Park, de Nova York. Gwen, a patinha caçula do filme, também estará presente no evento para interagir com todos.

Argylle – O Superespião, longa estrelado por Henry Cavill e Dua Lipa, levará à feira toda a atmosfera de suspense e ação que permeia a trama de espionagem prevista para estrear em fevereiro. Além de uma experiência fotográfica que conta com a mala em que uma das personagens principais da história carrega seu gatinho de estimação chamado Alfie, a ativação do filme contará ainda com uma imersão envolvendo atividades de pistas e solução de mistério para que o público comece a se envolver desde já com o universo da espionagem, além de concorrer a brindes especiais do filme.

Por último e não menos importante, os presentes no evento também poderão vivenciar uma amostra do ritmo frenético de O Dublê, novo filme de ação do estúdio estrelado por Ryan Gosling e Emily Blunt. Com painéis fotográficos que emulam cenas de dublês em filmes de Hollywood, quem conferir o estande também terá a oportunidade de gravar uma cena inédita, experimentando a vida real de um dublê. O longa tem previsão de estreia para final de fevereiro nos cinemas nacionais.

Continue Reading
Click to comment

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Notícias

A Hora da Estrela – Crítica

Published

on

Quando se é aficionado por livros é comum alguma mania: ler a última página, tentar não “quebrar” a lombada de calhamaços enquanto se lê ou usar qualquer coisa que estiver a mão como marcador de páginas. Eu coleciono primeiros parágrafos: escrevo em pequenos cadernos que guardo na estante junto com os volumes que lhes deram origem. Claro que existem os favoritos como o de Orgulho e Preconceito (“É uma verdade universalmente conhecida que um homem solteiro, possuidor de uma boa fortuna, deve estar necessitado de uma esposa.”) e Anna Karenina (“Todas as famílias felizes são iguais, mas cada família infeliz é infeliz à sua maneira.”), mas nenhum fala tanto ao meu coração quanto o de “A Hora da Estrela”:

Tudo no mundo começou com um sim. Uma molécula disse sim a outra molécula e nasceu a vida. Mas antes da pré-história havia a pré-história da pré-história e havia o nunca e havia o sim. Sempre houve. Não sei o quê, mas sei que o universo jamais começou.

Agora, se você nunca leu “A Hora da Estrela”, pode dar uma chance a obra da autora ucrano-brasileira Clarice Lispector assistindo a adaptação realizada em 1985 pela cineasta Suzana Amaral, que voltou aos cinemas no último 16 de maio em cópias restauradas digitalmente em 4K.

O longa conta a história da datilógrafa Macabéa (vivida magistralmente por Marcélia Cartaxo, ganhadora do Urso de Prata de melhor atuação em Berlim) uma migrante vai do Nordeste para São Paulo tentar a vida. Órfã, a personagem parece pedir perdão o tempo todo por estar viva, quase se desculpando por ter sobrevivido a sina dos pais. Macabéa é invisível, invisibilizada e desencaixada do mundo.

A interação com as outras personagens acentua o caráter de estranheza que Macabéa sente de sua realidade (“O que você acha dessa Macabéa, hein?” “Eu acho ela meio esquisita”) onde a proximidade física reservada a ela é oferecida apenas pelas viagens de metrô aos domingos.

As coisas parecem mudar quando ao mentir ao chefe – copiando sua colega de trabalho Glória – dizendo que no dia seguinte irá tirar um dente para, na verdade, tirar um dia de folga. Passeia pela cidade e encontra Olímpico (José Dumont) a quem passa a ver com frequência. Infelizmente, mesmo ele, não entende a inocência e esse desencaixe de Macabéa, deixando-a.

“A Hora da Estrela” de Suzana Amaral traz a estética da fome tão cara ao Cinema Novo de Glauber Rocha não apenas na falta, ressaltada em oposição as personagens que orbitam a curta vida de Macabéa, mas no desalento, no desamparo e, principalmente, no abandono que, quando negado em certa altura pela mentira esperançosa da cartomante charlatã (vivida por Fernanda Montenegro), culmina na estúpida tragédia que ocorre com a protagonista.

Se no começo de tudo, como disse Clarice, sempre houve o nunca e o sim, para Macabéa e os seus “sim senhor” o universo reservou apenas o grande não que Suzana Amaral captou como ninguém.

Nota 5 de 5

Avaliação: 5 de 5.
Continue Reading

Burburinho

Entretenimento que não acaba! Acompanhe nossos podcasts, vídeos e notícias.
Copyright © 2016-2023 Portal Refil — Todos os direitos reservados.
FullStack Dev: Andreia D'Oliveira. Design: Henrique 'Foca' Iamarino.
Theme by MVP Themes — WordPress.
Política de Privacidade